Um artista de primeira, foi isso o que foi visto ontem no palco do ginásio da Folha 16. Zé Geraldo, o tio, como ele referiu a si mesmo, é um daqueles cantores brasileiros, vindos de uma outra geração, cercados por uma áurea de poesia. Valeu a pena o show, quem foi ouvir uma boa música saiu de lá encantado. "Meu pensamento é como um pássaro na gaiola,/ bate as asas mas não consegue voar", são metáforas desse tipo que fazem parte das composições engajadas de Zé Geraldo. Qual é a mulher que não gosta de ouvir "Meiga senhorita"? Qual é o homem que não viaja em seus tempos de garoto ouvindo essa melodia?
O que não pegou bem foi mais uma forma de separar uma pseudo elite do povo. A mesma política do apartheid que marcou a posse do prefeito e vereadores dia 1º de janeiro na Câmara Municipal foi repetida no ginásio. Quem não se lembra do ingressinho e do ingressão? Naquele dia 1º de janeiro, quem recebeu um convite grande, timbrado com as armas da CMM, e chegou se achando importante ao prédio público, foi barrado na porta. "Deixe eu ver o seu ingresso, senhor." Era essa a recepção. A pessoa abria uma agenda ou uma bolsa, pegava um ingresso do tamanho de meio papel ofício e entregava para as pessoas que recepcionavam. Ai então é que vinha a descoberta: "não, meu senhor, esse ingresso largo e espaçoso não lhe dá o direito de adentrar o senhor vai ter que ficar ai fora". Vi essa cena se repetindo mais de uma vez. Quem chegava com um ingresso estreito e apertado, recebia um sorriso "seja bem vindo". Estavam antecipando com isso o dia do juízo final? A angústia, o nó na garganta, a vontade de mandar todo mundo a p... era o que se via na expressão facial de muitas pessoas ali. "Cada vereador recebeu uma cota de 10 ingressos", foi a explicação que ouvi. Pior que esse negócio de cotas pegou, não é mesmo?
(Peguei a imagem do CONTRAPONTO )
Essa era a pulseira da segregação, ou seria a marca da besta.
Quem não tinha uma teve que ficar bem longe da elite.
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No ginásio, ontem, a prática foi a mesma. Existiu as cotas, e o povo, mais uma vez, teve que observar uma peruada desfilando, dentro da quadra, enquanto, o povo que votou, digo, colaborou com dois suados quilos de alimentos, teve que se contentar e se apoleirar nas arquibancadas do ginásio.
Isso é ridículo! Isso pega mal pra caramba! Parem com essa política elitizadora! O Zé, não o Geraldo, mas o Ninguém, o Zé do Povo, o Zé Ninguém, sabe julgar esse tipo de coisa e dá o troco.
o sintepp tem que anular esse calendario por que não sou obrigado a trabalhar sabado e nem feriado......isso é uma cachorrada temos que parar....volta as aulas 31 de julho é piada,,,,dá uma olhada....
ResponderExcluirOs trabalhadores da educação não devem submeter-se a calendário de reposição, principalmente aos sábados e feriados! A SEMED não pode punir o trabalhador por conta da sua própria irresponsabilidade!
ExcluirAinda bem que eu não fui, e olha que nem imaginava uma coisa dessa.
ResponderExcluirAS VEZES FICO IMAGINANDO QUE EM PLENO SÉCULOXX A DITADURA ESTA DE VOLTA COM O PREFEITO JOÃO SALAME. A CLASSE DE EDUCADORES PENSOU QUE IA SER MELHOR O JOÃO QUE O TIÃO E O TIRO SAIU PELA CULATRA.AINDA BEM QUE SÃO APENAS QUATRO ANOS, AINDA BEM QUE PODEMOS MUDAR ATRAVÉS DO VOTO.
ResponderExcluirMas esse é o governo que vc mesmo ajudou a eleger.
ResponderExcluirNinguém elege governo. A gente elege um candidato a exercer um governo. Não aprovamos o governo João, mas o candidato João Salame. Agora, aprovar o governo que ele está fazendo, companheiro, é uma história bem diferente. Governo é governo, sindicalista é sindicalista, nunca vi essa mistura dá certo.
ExcluirAurismar saindo desta sua postagem, me surgiu uma dúvida quando ao parcelamento do nosso pagamento. As parcelas somadas ao salário vão influenciar no desconto do Imposto de Renda? Pois se isso acontecer Não teremos ganho real do salário de dezembro. É uma tremenda fria, este parcelamento
ResponderExcluirFiz esse questionamento ao Karan al Hajar, ele afirmou que não haverá descontos referente às parcelas de dezembro, uma vez que todos os descontos já foram efetuados.
ExcluirVotei no JS e me arrependi profundamente,pois seu discurso de campanha era bastante convicente,mais 4 anos passa rápido acoooorda jooooãooo!
ResponderExcluirExatamente, exatamente.
ExcluirE quem deu a ordem para tal separação? Pelo que sei, o show faz parte de um entre os vários que acontecerão na cidade em comeração a seu centenário. É muito estranho ter havido essa separação. Em relação ao 1º de Janeiro, nem tanto, pois a Casa é pequena. O erro foi terem enviado convites demais. Que tivessem convidados somente a quem eles queriam lá. Também tem horas que o povo não sabe se colocar. Dá nisso.
ResponderExcluirDiscordo. Se a casa era pequena para a grandiosidade do momento, que se escolhesse outro local, um ginásio, ou uma praça pública, como foi feito em outros municípios. O povo elege um representante e não um monarca e sua corte de sangue azul que precisa ser separado da plebe.
ExcluirAurismar, você está chateado porque não foi colocado junto com os vips, os convidados do secretário de cultura e do prefeito? Mas você permaneceu por lá, certo? Inclusive dançando bastante. Olha, todo evento, inclusive cultural, tem sua área destinada a convidados especiais. Você lembra quando você ajudou a Deise Botelho a organizar o Fecam e que também tinha a mesma área destinada aos convidados especiais? E outros eventos, que você ajudou a organizar, para classe intelectual, onde havia área vip? É assim mesmo que funciona. O povão é que tem que procurar seu lugar e se abster desse "constrangimento".
ResponderExcluirInteressante, camarada, acho que estou sofrendo de amnésia, pois nesses meus 13 anos de prefeitura não lembro de ter trabalhado, nem mesmo colaborado, em qualquer ação que envolva a professora Deise Botelho, ainda mais no FECAM, evento que nunca nem ao menos fui assistir. Que convidados especiais que nada, o que se via por lá eram cabos eleitorais passeando e esnobando com o povo. Que isso exista lá nos shows pagos, onde há vendas de camarotes, mas no evento beneficente, num espaço público! Os "convidados especiais" estavam assistindo o show na área da quadra, de frente para o palco, o povo estava nas arquibancadas, de longe. Isso é nojento demais.
ExcluirA propósito, sem querer ofender todas as antas do Brasil, vou chamá-la de Dona Anta, em respeito aos demais anônimos, Minha lotação sempre foi em sala de aula, na EMEF Deuzuíta estou há 11 anos como professor.
ExcluirEsse anônimo aí, se não for assessor, deve ser vereador, ou tampa de alguma dessas panelas, mas na hora de convidar eleitores pra votar, não há tamanho de espaço nas urnas, e os santinhos enviados ao povo nunca são demais, não é mesmo???
ResponderExcluirqual o posicionamento do sintepp em relação ao calendario de 2013?
ResponderExcluirSINTEPP - SUBSEDE - MARABÁfevereiro 25, 2013
ExcluirOs trabalhadores da educação não devem submeter-se a calendário de reposição, principalmente aos sábados e feriados! A SEMED não pode punir o trabalhador por conta da sua própria irresponsabilidade!
Irresponsabilidade é incompetência, para ficar bem claro.
ExcluirA semed deve deixar esse cabo de guerra e cuidar da educação.
Entrando no terceiro mês de governo, ainda não tem merenda nas escolas.
Verdade...
ExcluirAurismar me aguçou a curiosidade e perguntei a um fiscal da receita sobre a dedução deste parcelamento de dezembro e a resposta que obtive leva a crer que o Karam está um pouco equivocado. Aconselho o SINTEPP entrar em contato com a DRF- Marabá e se informar melhor sobre a situação.
ResponderExcluirNããããão!!! Por favor nos poupem de mais esse suspense sobre a receita, pelo amor de Deus!!!!
ResponderExcluirbem aurismar, meu querido amigo, estou percebendo que vc esta angustioso, mas enfim, governo é governo em qualquer parte do mundo...
ResponderExcluirbem sou mero professor do municipio, fico triste com essas desilusoes, mas enfim.... vamos que vamos...
bem, em relação ao texto da professora Goreth Valerio, é bom vcs do SINTEP verem isso. tambem acho que nao esta certo, essa visão do KARAK EL HAJJJA.
calma amigo...... professor tambem triste com essa atitude do governo.