Nós
trabalhadores (as) da educação demos uma demonstração da disposição de
continuarmos firmes na luta em defesa de uma educação pública de
qualidade.
Na
Assembleia Geral de hoje (26) reafirmamos a manutenção da greve e
repudiamos a decisão biônica da juíza Rosana Lúcia de Canelas Bastos,
que deverá ser denunciada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Convocada
para analisar a proposta do governo de regulamentação da Jornada de
Trabalho a atividade foi a mais representativa já realizada neste
segundo semestre e no debate ficou evidenciado o descontentamento da
nossa categoria com mais esta tentativa do governo Jatene de nos
ludibriar com um projeto que não apresenta nada de novo, senão, nas
entrelinhas, efetivar seus propósitos de retirar direitos e assim
continuar responsabilizando os servidores pela sua incompetência no
campo da educação.
A rigor a
proposta do governo não avança no sentido de garantir efetivamente a
hora atividade essencial para a qualificação do ensino e, por
conseguinte, da aprendizagem. Nega a necessidade do planejamento
participativo, do estudo (formação inicial e continuada), da pesquisa e,
portanto, abre mão da possibilidade de enfrentarmos os déficits da
educação que nos colocam entre os piores índices em nível nacional,
consequência da falta de investimento público.
Estão aí
as precárias condições físicas e estruturais de nossas escolas tanto na
capital quanto pelo interior, a falta de equipamentos e materiais
necessários para desenvolvermos o nosso trabalho, o assédio moral, a
perseguição e outras formas mais ‘sutis’ que afetam direta e
negativamente a nossa saúde.
Quanto às
aulas suplementares entendemos que é uma conquista consolidada de fato
no nosso contracheque e representa um percentual significativo no
vencimento básico o que contribuiu num determinado momento histórico
para conter o processo de corrosão do nosso salário, por isso não
abrimos mão delas. No mais, nossa proposta, construída coletivamente
continua sendo a instituição de um Piso Salarial Profissional Estadual
indexado na ordem de 1,35 do PSPN.
Além
disto, o governo não apresentou nenhuma nova proposta sobre a pauta
específica de reivindicações do corpo administrativo da educação,
simplesmente ignorou as necessidades dos técnicos administrativos e
auxiliares operacional, o que deixa ainda mais descontente a categoria.
Seguiremos
na luta por nossos direitos, na defesa dos direitos dos estudantes e da
sociedade em geral e cobraremos do governo o cumprimento da lei, assim
como mais recursos para a educação, que garantam salário digno que
efetivamente valorize e estimule os (as) trabalhadores (as) da educação.
Para isso a progressão na carreira, formação inicial e continuada,
gestão democrática, jornada de trabalho com ⅓ para a Hora Atividade, são
essenciais para sairmos do cenário de caos que nos encontramos hoje.
A GREVE CONTINUA, JATENE A CULPA É TUA!!!
PCCR UNIFICADO, JÁ!!!
Acompanhe e divulgue a AGENDA DA GREVE
27
7h – Ato na Seduc
14h – Assembleia do Some (auditório do Sintepp)
15h – Seminário sobre Jornada de Trabalho (Centro Social de Nazaré)
30
8h – Ato da categoria (Praça do Operário)
10h – Audiência com o governo (Sead)
15h – Coletiva à imprensa (auditório do Sintepp)
companheiro
ResponderExcluirgostaria de saber quanto é a hora aula do professor no município e a do estado
grato
E a greve do município não vai sair?
ResponderExcluirAs condições das duas redes não são diferentes.