sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Assembleia reafirma GREVE! Amanhã (27), todos à Seduc (Rod. Augusto Montenegro)

Nós trabalhadores (as) da educação demos uma demonstração da disposição de continuarmos firmes na luta em defesa de uma educação pública de qualidade.
Na Assembleia Geral de hoje (26) reafirmamos a manutenção da greve e repudiamos a decisão biônica da juíza Rosana Lúcia de Canelas Bastos, que deverá ser denunciada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Convocada para analisar a proposta do governo de regulamentação da Jornada de Trabalho a atividade foi a mais representativa já realizada neste segundo semestre e no debate ficou evidenciado o descontentamento da nossa categoria com mais esta tentativa do governo Jatene de nos ludibriar com um projeto que não apresenta nada de novo, senão, nas entrelinhas, efetivar seus propósitos de retirar direitos e assim continuar responsabilizando os servidores pela sua incompetência no campo da educação.
A rigor a proposta do governo não avança no sentido de garantir efetivamente a hora atividade essencial para a qualificação do ensino e, por conseguinte, da aprendizagem. Nega a necessidade do planejamento participativo, do estudo (formação inicial e continuada), da pesquisa e, portanto, abre mão da possibilidade de enfrentarmos os déficits da educação que nos colocam entre os piores índices em nível nacional, consequência da falta de investimento público.
Estão aí as precárias condições físicas e estruturais de nossas escolas tanto na capital quanto pelo interior, a falta de equipamentos e materiais necessários para desenvolvermos o nosso trabalho, o assédio moral, a perseguição e outras formas mais ‘sutis’ que afetam direta e negativamente a nossa saúde.
Quanto às aulas suplementares entendemos que é uma conquista consolidada de fato no nosso contracheque e representa um percentual significativo no vencimento básico o que contribuiu num determinado momento histórico para conter o processo de corrosão do nosso salário, por isso não abrimos mão delas. No mais, nossa proposta, construída coletivamente continua sendo a instituição de um Piso Salarial Profissional Estadual indexado na ordem de 1,35 do PSPN.
Além disto, o governo não apresentou nenhuma nova proposta sobre a pauta específica de reivindicações do corpo administrativo da educação, simplesmente ignorou as necessidades dos técnicos administrativos e auxiliares operacional, o que deixa ainda mais descontente a categoria.
Seguiremos na luta por nossos direitos, na defesa dos direitos dos estudantes e da sociedade em geral e cobraremos do governo o cumprimento da lei, assim como mais recursos para a educação, que garantam salário digno que efetivamente valorize e estimule os (as) trabalhadores (as) da educação. Para isso a progressão na carreira, formação inicial e continuada, gestão democrática, jornada de trabalho com ⅓ para a Hora Atividade, são essenciais para sairmos do cenário de caos que nos encontramos hoje.
A GREVE CONTINUA, JATENE A CULPA É TUA!!!
PCCR UNIFICADO, JÁ!!!

Acompanhe e divulgue a AGENDA DA GREVE
27
7h – Ato na Seduc
14h – Assembleia do Some (auditório do Sintepp)
15h – Seminário sobre Jornada de Trabalho (Centro Social de Nazaré)
30
8h – Ato da categoria (Praça do Operário)
 10h – Audiência com o governo (Sead)
15h – Coletiva à imprensa (auditório do Sintepp)


2 comentários:

  1. companheiro

    gostaria de saber quanto é a hora aula do professor no município e a do estado

    grato

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  2. E a greve do município não vai sair?
    As condições das duas redes não são diferentes.

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O blogger não publicará postagens anônimas de cunho ofensivo a pessoas físicas. E também não adianta querer detonar o SINTEPP.