quarta-feira, 12 de março de 2014

Em audiência pública, Vivo diz que vai melhorar sinal de telefonia até o final deste ano

Histórico

Ministério Público ameaça pedir à Justiça proibição para empresa vender novos chips
Em audiência pública, Vivo diz que vai melhorar sinal de telefonia até o final deste ano
A audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira, 12, pela Câmara Municipal de Marabá para discutir os problemas que afligem os usuários da companhia de telefonia móvel Vivo serviu para a empresa esclarecer alguns pontos e, ao mesmo tempo, para o Ministério Público Estadual anotar várias reclamações de usuários e ampliar os pedidos de uma Ação Cível Pública que transcorre na Justiça contra as empresas de telefonia que operam no município.
A audiência foi sugerida pela vereadora Antônia Carvalho, a Toinha do PT, que presidiu a sessão e se disse preocupada com a informação antecipada dos representantes da Vivo para a região, Helber Wanderley Oliveira, gerente regional, e Rômulo Passos, gerente de Engenharia, de que não tinham autorização para assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), caso fosse esse o resultado final da audiência.
Logo no início, a promotora Aline Tavares Moreira, que defende os interesses do consumidor, lembrou que em 2010 o MP ingressou com uma Ação Cível Pùblica contra as operadoras Vivo, Tim e a Oi. “Ingressamos com uma ação por danos morais à população. As operadoras devem se adequar e prestar um bom serviço, mas isso nunca aconteceu. Aguardamos neste momento a decisão da juíza 2ª Vara, que deve publicar sentença em breve”, disse.
A vereadora Toinha lembrou que no dia 26 deste mês haverá uma reunião com deputados estaduais que compõem uma CPI da Telefonia Móvel no Pará, a qual tem um caráter mais investigativo. “Aqui, temos problemas de queda de sinal, ligações que não se completam, altas tarifas, e queremos encontrar solução para esses dilemas”, disse Toinha.
Ubiratan Sompré, coordenador do Procon local, informou que a Vivo é a operadora que lidera as reclamações em relação a telefonia móvel em Marabá, com mais de 150 queixas formalizadas nos últimos 12 meses.
O vereador Guido Mutran lembrou aos representantes da Vivo que tem de ser respeitado o direito do consumidor e que o gargalo que existe atualmente é fruto da falta de planejamento da operadora, que não mensurou ou não se importou com crescimento da demanda antes de vender tantos chips. “Temos, atualmente, usuários em excesso e caos no serviço. Se um usuário não paga em dia, a linha é cortada, mas a qualidade do serviço é péssima”, disse Guido.
Mutran disse que a Câmara não vai se calar sobre o assunto e que, em parceria com o MP e Procon, as cobranças vão continuar. “Caso não haja solução, vamos convocação a população para uma outra atitude”, ameaçou.
Por outro lado, a vereadora Irismar Araújo, fortaleceu as reclamações sobre a Vivo ao e disse que usar a telefonia móvel tornou-se essencial e perguntou se será necessário  ingressar com outra ação na Justiça por conta de uma fatalidade que acontecer porque a empresa de telefonia foi omissa e responsável pela falta de contato. “O que queremos dos representantes da empresa é que haja uma ação que possa refletir na melhoria da qualidade do serviço o mais rápido possível”, disse Irismar.
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Essa Vivo é Vivaldina, compara Miguelito

por Cláudio José Pinheiro Filho última modificação 12/03/2014 17:01
Histórico
Júlia Rosa, presidente da Câmara, disse que a operadora é a mais cara e a que presta o pior serviço em Marabá
Essa Vivo é Vivaldina, compara Miguelito
Durante a audiência pública com a diretoria da Vivo, nesta terça-feira, o vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito, disse que havia um sentimento de frustração com as poucas informações que a empresa repassou durante a reunião com a comunidade.
“Todos estão aqui para resolver o problema existente. Mas acho que a empresa não está interessada em solucioná-los. Sou o primeiro usuário da operadora Vivo em Marabá e até hoje tenho o mesmo número. Está todo mundo reclamando do mau serviço que se presta a nossa população. Vocês são vivaldinos: vendem o que não têm para oferecer”, comparou Miguelito, em tom de ironia.
Para quem não sabe, “vivaldino” é uma expressão antiga que representa o sujeito malandro, oportunista, metido a esperto que procura levar vantagem em tudo.
O vereador João Hiran se disse um viciado com a operadora Vivo, assim como a maioria dos seus contatos telefônicos, e pediu que se respeite o direito dos consumidores. “Estou pedindo socorro. Pedi para meus contatos mudarem de operadora, mas ninguém quer. É uma droga essa Vivo, viciou todo mundo. Valorizem o mercado que vocês têm na região”, disse.
A vereadora Júlia Rosa disse que havia uma expectativa muito grande de se debater a melhoria da telefonia celular fornecida através da Vivo. Para ela, é inadmissível que haja várias ações do Procon, MPE e os vereadores reclamem o tempo todo na tribuna, cobrem melhoria e estejam assistindo ao longo do tempo um serviço de péssima qualidade. “Essa Vivo é a operadora mais cara entre as existentes”, lamentou.
Na avaliação de Júlia, a Vivo não apresentou plano de melhoria nem de expansão de rede. “Não queremos usar essa tribuna para um debate infrutífero em que os representantes da população estejam de um lado e empresa do outro sem que tenhamos um diálogo que aponte melhorias”.

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Vivo se exime de resolver “silêncio” na zona rural

por Cláudio José Pinheiro Filho última modificação 12/03/2014 16:55
Histórico
"Zona rural sofre mais ainda com a falta de assistência das operadoras", diz Alecio Stringari
Vivo se exime de resolver “silêncio” na zona rural
O vereador Alecio Stringari, que reside na Vila Capistrano de Abreu e é um defensor permanente de demandas para beneficiar a zona rural, lamentou que a operadora Vivo não consiga resolver o problema de falta de sinal de telefonia móvel em várias, embora saiba que a Claro foi quem ganhou recentemente licitação para levar a oferta desse serviço para as comunidades rurais do município.
Stringari disse que mesmo assim, segundo soube por pessoa bastante experiente no setor, a Vivo poderia oferecer o serviço nas vilas que quisesse, o que não acontece hoje. “A gente queria ver nessa audiência um projeto exposto em relação ao município de Marabá. Queria ver no projeto para o município de Marabá como um todo. Por mais que a Claro tenha ganhado licitação para fazer linhas na zona rural, nada impede que uma outra operadora opere. Há 50 mil pessoas morando na região do Rio Preto e temos uma grande demanda por telefonia e a Vivo não tem nenhum projeto para a zona rural do município, lamentavelmente”.
Josivaldo Araújo Gomes, da Vila Capistrano de Abreu, residente em Marabá há 28 anos, disse que como usuário da Vivo na zona rural, tem plano controle, mas está decepcionado. Como líder comunitário, há dois meses fez ligação para a Central da Vivo em São Paulo para informar que na região onde mora consegue captar sinal de todas as operadoras, mas apenas de emergência. “Se a Vivo não consegue atender a demanda, pede para sair”, sugeriu, em tom irônico.
Helber Wanderley Oliveira, gerente regional da Vivo, disse que sobre o edital de licitação para a zona rural, a Vivo não apenas não venceu, como estaria impedida pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de operar na zona rural de Marabá. “Temos 474 comunidades pedindo sinal, mas não podemos fazer atendimento nenhum”, alegou.

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Gerentes da Vivo dizem que empresa vai instalar 16 torres

por Cláudio José Pinheiro Filho última modificação 12/03/2014 17:13
Histórico
Líder do governo pede mais empenho da prestadora de serviço com a região
Gerentes da Vivo dizem que  empresa vai instalar 16 torres
Durante a audiência pública desta quarta-feira, 12, na Câmara Municipal de Marabá, Helber Wanderley Oliveira, gerente regional, e Rômulo Passos, gerente de Engenharia da Vivo, falaram pouco e escutaram muitas reclamações das autoridades e líderes comunitários presentes.
Eles chegaram a ser criticados duramente pelo vereador Pedro Souza, líder do governo na Casa, por não terem se programado e levado, pelo menos, uma apresentação em Power point para apresentar sua operação em Marabá e apontar um diagnóstico do setor, mostrando como e quando os problemas atuais serão solucionados.
Segundo o líder do governo, a Vivo não deveria vir para audiência sem nada. “É brincar com nossa inteligência e capacidade. Deveriam fazer a apresentação com dados sobre sua cobertura no município. Espero que na audiência pública com a Alepa, Assembleia Legislativa do Pará, eles venham preparados com dados concretos. Todo mundo consegue recarga de crédito, mas não consegue fazer ligação”, vociferou Pedro Souza.

O vereador Pedro Correa também criticou a falta de uma apresentação mais esmiuçada. “Me sinto lesado duas vezes: uma como usuário e outra como representante do povo marabaense. Fica difícil questionar se não há números apresentados. Para tirarmos encaminhamentos, precisaríamos ter dados”, disse o vereador.
Pedro Correa ainda afirmou que, para comprar e cadastrar o aparelho, o ato pode ser feito diretamente no atendimento da loja física, mas para cancelar não, o usuário tem que ligar pra um call center. “Há muita burocracia. Saio triste e me sinto prejudicado nessa audiência pública”.

Mesmo assim, apenas usando a “garganta”, Helber Wanderley informou que há novos equipamentos a serem instalados em Marabá para melhorar o sistema da Vivo, tanto de voz quanto de dados.
Ele disse que a Vivo tem um projeto que está em execução que prevê o aumento em 60% da capacidade do site para melhorar o sinal de telefonia. Ele acredita que com a ampliação do serviço, haverá melhor qualidade do sinal e a previsão da empresa é instalar 16 novas antenas em vários pontos da cidade - a maioria novos bairros – para se juntar às 21 já existentes e que não estão dando conta da demanda atualmente. “Nós também somos usuários e sofremos com esse problema.
Segundo Helber, parte dos problemas vivenciados pela comunidade de Marabá atualmente está relacionada à necessidade de ampliar a oferta para novos bairros. “Temos um estudo sobre a expectativa de tráfego de dados e até o final do ano esses equipamentos serão instalados”, garantiu.
Internet péssima
Em relação à péssima qualidade do sinal de transmissão de dados através da Internet, Helber explicou que os cabos de fibra óptica da empresa vêm de Belém margeando a PA-150 e quando o governo do Estado começou a ampliar a rodovia, o cabo, que fica a 1,5 metros de profundidade no solo, foi rompido em vários lugares, o que vem ocasionando problemas sérios no sinal de Internet. “Como a obra de melhoria da PA-150 não terminou, até hoje temos problemas, mas certamente vamos resolver esse dilema também”, disse ele, sem especificar data para isso.
A alternativa, explicou, foi retirar alguns pontos que sofreram ruptura e levar o cabeamento por via aérea para que o serviço seja melhorado. Segundo ele, há seis equipes atuando ao longo da rodovia para entregar obra de ampliação da PA-150 e por isso os problemas podem acontecer a qualquer momento.

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