segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

HAVERÁ SIM ABONO SALARIAL

Infelizmente, tem-se instalado nesse município a cultura do abono salarial no final de ano. E, sempre que se aproxima essa data, muitas pessoas nos ligam para receber informações acerca desse assunto. Nós da diretoria do Sintepp não defendemos essa política, pois acreditamos que se há abono é porque fomos lesados durante o ano recebendo um salário inferior aquilo que deveríamos ganhar. Bom seria ter esse valor aumentado o nosso ínfimo poder aquisitivo durante todo o ano. No entanto, se há sobras de recursos dentro dos 60% das verbas do Fundeb, esse dinheiro é nosso por direito. Segundo nos informou o professor Lucimar Tavares, membro do Conselho Municipal do Fundeb em Marabá, mesmo depois de pagar o 13º salário e o 1/6 de férias, haverá um sobra no valor de 25% referente aos quase 98 milhões que Marabá recebeu durante o exercício financeiro de 2011. "Isso dá para pagar no mínimo um salário integral para cada professor" diz ele.
A prefeitura receberá a última parcela desse dinheiro no dia 20/12/11 e terá até o dia 30/12/11 para executá-la. Só sendo possível fazer isso em forma de abono.
Segundo informações extraoficiais o pagamento será proporcional a carga horária do professor e proporcional aos meses trabalhados esse ano.

4 comentários:

  1. Apesar da lei quanto a proporcionalidade, não tenho acordo com a liberação do abono desta forma, haja vista , quem não está com 100Horas no municipio, não é porque não quer 100Horas, mas sim porque a secretaria negou lotá-los com 200Horas, e isso é óbvio. Isso ainda vai gerar muitos problemas por mais que eles aleguem que houve um "erro" ano passado, deveria haver um melhor posicionamento nosso frente a isso.

    abs

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  2. Deve ter liberação paritária, para melhor discutir com todos os trabalhadores.

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  3. Joyce, pensa bem qrd! a proporcionalidade recomendada não é em relação a CH e sim em relação a fração de tempo. Vc acha justo alguém que trabalhou um mês receber abono igual a quem trabalhou um ano?

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  4. Neste caso Joyce, é melhor então rasgar o PCCR recém elaborado pela classe, pois nele esta expresso que o aumento é em cima da ch. Claro que neste caso não se estar falando necessáriamente em aumento salarial, mas esta proposição do PCCR expressa uma tentativa de RECONHECIMENTO aos profissionais com dedicação em maior de tempo, Desconsiderar isso para pagamento do abono é ignorar um Plano discutido e aprovado nesta gestão. Obviamente que deixar de considerar o PCCR como parametro para criação dos critérios para o pagamento do abono é burrice e representaria o pontapé inicial para enfraquecimento deste Plano tão aplaudido pela categoria.

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