segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

VAMOS MUDAR O "STATUS QUO"

Camaradas,


No próximo dia 11/12 decidiremos se queremos continuar esquecidos, e o pior de tudo agora recriminados e alcunhados de "separatistas", ou se vamos à luta contra esse "status quo" e votamos a favor da mudança. 

Penso que a criação do Estado de Carajás, em especial falo da minha região, é uma questão de justiça política e social com os que aqui foram abandonados pelo poder público mediocre e metropolitano que sempre 
imperou nessa vasta terra do Grande Pará. 

A divisão é uma questão cultural e social. Sem querer ser taxado de xenófobo, nada temos com o embrulho cultural que os "donos" do Pará tentam nos empurrar. É de causar revolta tentar assistir o jornal da emissora da capital que fica mostrando os buracos das ruas de Belém, o engarrafamento da José Malcher e outras, a agenda cultural do Teatro da Paz... ah, chega! O nosso time é o Águia! Nosso dialeto é outro. Não temos o \ l \  molhado  de "galhinha", nem o nosso \ s \ é chiante. Nosso "não" é cantado, bonito e sonoro "nãam"!


Somos filhos de todo o Brasil: maranhense, baiano, capixaba, paulista, mineiro, goiano, pernambucano, cearense, alagoano, paraense (poucos) e tantos, tantos que formaram e formam a futura familia carajaense. Nossos filhos nasceram aqui e, apesar disso, se referem ao paraense na terceira pessoa "o paraense" dizem eles. Aqui terão os seus  em um estado que iremos construir, após a divisão, com muita briga política.


Então, camaradas, o nosso voto é 77 para começarmos uma luta maior: aproximar o estado desse povo que foi abandonado e esquecido nesse continente de terra que se chama Pará.


Um grande abraço.

3 comentários:

  1. Oi Aurismar,

    não estou mais no Pará. Mas sei um pouco sobre esse grande estado. Não estou convencida (ainda) dos benefícios que essa divisão trará a população de Marabá, por exemplo.

    Abraço,
    Cleiry

    p.s.: você não acha que poderia liberar as postagens para o seu blog? penso que "ler antes e só depois autorizar" a postagem dos seus leitores é um jeito de policiar o que será públicado. No meu eu deixo aberto e depois respondo aos comentaristas. Afinal, primo pelo diálogo.

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  2. Companheira Cleiry,

    Sou muito grato pelos ricos comentários que você tem posto na nossa página. Pensei muito nessa possibilidade e avaliei bastante antes de configurar dessa forma. TAmbém primo pelo diálogo e nunca deixei de publicar qualquer comentário que sejam mesmo que alguns tenham sido contrários aquilo que defendemoS. Mas, o motivo maior que não nos permite tanta abertura, democrática até digo eu, consiste no fato de o nosso blog além de repassar informações importantes, tem um teor essencialmente político. E, nesse campo há muita gente que não saberia separar as diferenças pessoais dos embates políticos. É uma questão de resguardar, digamos, o nível de nossas postagens. Com relação a criação do estado de Carajás, além do que dissemos na postagem, há um fator essencial que me faz lutar por essa divisão: a ausencia do estado na nossa região. Você morou aqui e sabe bem como é isso. Não é a divisão em si que vai resolver o problema, mas ela nos dá a chance de estarmos mais próximos do governo, podendo cobrar mais de perto as ações, mobilizar melhor a categoria. E não ficando de longe, sem saber, por exemplo, o que acontece na assembleia legislativa do estado, porque a tv da capital nada diz sobre isso.

    Um grande abraço.

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  3. Entendo sua posição sobre os riscos de liberar os comentários. E realmente é complicado quando não é possível misturar política com amizade :)

    Sobre a divisão do Estado eu não acredito que haverá tanta gente interessada em reivindicar, mas sempre tem alguns e esses podem ter acesso se a capital não é distante.

    De qualquer forma eu espero que o povo desses novos estados participem das ações e que sejam ouvidos nas suas opiniões, quaisquer que sejam elas.

    Vou acompanhar a realização do plebicito. Ainda que a CBN não seja imparcial. Ainda que após o plebicito tenha votação no congresso caso haja unanimidade no SIM.

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O blogger não publicará postagens anônimas de cunho ofensivo a pessoas físicas. E também não adianta querer detonar o SINTEPP.