quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O NOSSO GRANDE PARÁ, ABANDONADO PELO PODER PÚBLICO, TORNA-SE O 3º MAIS VIOLENTO DO PAÍS

Pará leva 'bronze' em homicídios


Baseado em dados levantados até 2010, o Instituto Sangari divulgou nesta quarta-feira (14) o mais recente mapa da violência no Brasil. O país ultrapassou, nas últimas três décadas, a marca de um milhão de vítimas de homicídio. E o Pará saltou do 21º lugar no ranking dos estados mais violentos para assegurar uma indesejável medalha de bronze nesse quesito. Segundo o levantamento feito pelo instituto, o ranking do Mapa da Violência 2012 é liderado por 
Alagoas, seguido pelo Espírito Santo, Pará, Pernambuco e Amapá.

No Pará, dois municípios chamam a atenção em relação a violência, justamente por serem os que lideraram o recente plebiscito para a divisão do Estado. Em 2010, o Pará registrou três municípios, na faixa de 200 a 500 mil habitantes, que apresentam contrastes extremos: Ananindeua e Marabá, ambas com taxas que superam os 100 homicídios para cada 100 mil habitantes, e Santarém, que em 2010 apresentou uma das menores taxas do país para municípios de grande porte: 3,1 homicídios para cada 100 mil habitantes.
[...]

Matéria completa:http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-147675-PARA+LEVA+BRONZE+EM+HOMICIDIOS.html

2 comentários:

  1. Ei Aurismar, você lê o blog do Sakamoto?

    Eu sempre dou uma olhada no blog e ele costuma escrever coisas interessantes.

    Vou colar uma parte aqui e dar o endereço, acho que é válido:

    "
    O Pará não precisa de divisão. Precisa de intervenção
    14/12/2011 - 16:57 71 Comentários »
    Agora que os debates sobre a criação dos Estados de Carajás e Tapajós terminaram, vale uma última reflexão. Do meu ponto de vista, independentemente se a capital é Belém, Marabá ou Santarém, as populações mais pobres continuam e continuariam vulneráveis frente a uma elite, seja ela regional ou estadual. Preferimos discutir reformas administrativas do que nos debruçar sobre mudanças mais profundas. Por que? Porque alterar o status quo é sempre doloroso para quem está por cima.

    Se fossemos contar todos os casos de sindicalistas, trabalhadores rurais, camponeses, indígenas cujos carrascos nunca foram punidos, teríamos o maior post de todos os tempos. Por exemplo, na década de 80 e 90, os fazendeiros resolveram acabar com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria, no Sul do Pará, e assassinaram uma série de lideranças. Foram a julgamentos, houve condenações, mas os pistoleiros fugiram. Deles até a morte de Maria e Zé Cláudio, em Nova Ipixuna, neste ano, foram décadas de impunidade e desrespeito à vida."

    Fonte: http://blogdosakamoto.uol.com.br/

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  2. Olá, Cleire!
    Ainda não o conhecia. Li e gostei muito. Obrigado pela dica.

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