Pará leva 'bronze' em homicídios
Baseado em dados levantados até 2010, o
Instituto Sangari divulgou nesta quarta-feira (14) o mais recente mapa
da violência no Brasil. O país ultrapassou, nas últimas três décadas, a
marca de um milhão de vítimas de homicídio. E o Pará saltou do 21º
lugar no ranking dos estados mais violentos para assegurar uma
indesejável medalha de bronze nesse quesito. Segundo o levantamento
feito pelo instituto, o ranking do Mapa da Violência 2012 é liderado
por
Alagoas, seguido pelo Espírito Santo, Pará, Pernambuco e Amapá.
No Pará, dois municípios chamam a
atenção em relação a violência, justamente por serem os que lideraram o
recente plebiscito para a divisão do Estado. Em 2010, o Pará registrou
três municípios, na faixa de 200 a 500 mil habitantes, que apresentam
contrastes extremos: Ananindeua e Marabá, ambas com taxas que superam os
100 homicídios para cada 100 mil habitantes, e Santarém, que em 2010
apresentou uma das menores taxas do país para municípios de grande
porte: 3,1 homicídios para cada 100 mil habitantes.
[...]
Matéria completa:http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-147675-PARA+LEVA+BRONZE+EM+HOMICIDIOS.html
Ei Aurismar, você lê o blog do Sakamoto?
ResponderExcluirEu sempre dou uma olhada no blog e ele costuma escrever coisas interessantes.
Vou colar uma parte aqui e dar o endereço, acho que é válido:
"
O Pará não precisa de divisão. Precisa de intervenção
14/12/2011 - 16:57 71 Comentários »
Agora que os debates sobre a criação dos Estados de Carajás e Tapajós terminaram, vale uma última reflexão. Do meu ponto de vista, independentemente se a capital é Belém, Marabá ou Santarém, as populações mais pobres continuam e continuariam vulneráveis frente a uma elite, seja ela regional ou estadual. Preferimos discutir reformas administrativas do que nos debruçar sobre mudanças mais profundas. Por que? Porque alterar o status quo é sempre doloroso para quem está por cima.
Se fossemos contar todos os casos de sindicalistas, trabalhadores rurais, camponeses, indígenas cujos carrascos nunca foram punidos, teríamos o maior post de todos os tempos. Por exemplo, na década de 80 e 90, os fazendeiros resolveram acabar com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria, no Sul do Pará, e assassinaram uma série de lideranças. Foram a julgamentos, houve condenações, mas os pistoleiros fugiram. Deles até a morte de Maria e Zé Cláudio, em Nova Ipixuna, neste ano, foram décadas de impunidade e desrespeito à vida."
Fonte: http://blogdosakamoto.uol.com.br/
Olá, Cleire!
ResponderExcluirAinda não o conhecia. Li e gostei muito. Obrigado pela dica.