Faculdade que certifica curso de pedagogia do IHELC não possui autorização do MEC
Fonte: AF Notícias - Da Redação - 22/03/13 13h43
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Certificado de conclusão do Curso de Pedagogia
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Arnaldo Filho
Portal AF Notícias
Após a denúncia do Ministério Público Federal, em Araguaína, de que o Instituto Heitor de Lima Cunha (IHELC) estaria ofertando cursos de graduação e pós-graduação sem autorização do Ministério da Educação, alunos e ex-alunos da instituição entraram em contato com o Portal AF Notícias para denunciar outras irregularidades.
De acordo com informações, só em Araguaína, mais de 300 alunos já devem ter passado pela instituição nos cursos de graduação, pós e complementação em pedagogia.
Curso de pedagogia não autorizado
Conforme documento obtido com exclusividade pela reportagem, a Faculdade de Ciências Humanas de Vitória (FAVIX), Espírito Santo, que certificou maior parte dos alunos que formaram em Pedagogia pelo IHELC, não possui autorização para ofertar o curso. Apesar de ser credenciada junto ao MEC, a instituição só está autorizada a ministrar cursos de Administração, Ciências Contábeis e Normal Superior.
Além disso, a FAVIX está entre as instituições que já foram recomendadas pelo MPF a suspenderem as atividades irregulares no Pará ou contra as quais o MPF já entrou com ações judiciais para pedir a suspensão dos cursos e propaganda ilegais.
Demora na entrega dos certificados
Conforme relatado por alunos, que não quiseram ser identificados, muitos deles terminou o curso há mais de três anos e até o presente momento não recebeu o diploma. Alguns ingressaram inclusive com ações na justiça para conseguir os documentos que comprovem a conclusão do curso. “Estamos muito preocupados, pois como fica quem já terminou o curso e ainda não recebeu o diploma?”, questionou o estudante.
Ação do MPF
Segundo o Ministério Público Federal, a Ação Judicial requer a paralisação imediata da divulgação de todo e qualquer anúncio publicitário oferecendo cursos de graduação e pós-graduação, assim como a divulgação de que a instituição seja de ensino superior e ofereça cursos reconhecidos pelo MEC. Também é pedida a suspensão das matrículas nos cursos livres e que seja desconsiderada a pessoa jurídica do IHELC, cabendo a responsabilidade dos atos irregulares praticados aos sócios Antônio de Assunção Moura e Edinete Assunção Moura.
Responsáveis pela instituição
De acordo com alunos, uma mulher identificada como Rose Araújo seria a responsável pelo IHELC em Araguaína. No entanto, ao Portal AF Notícias ela negou que ainda tenha vínculo com a instituição e disse que não poderia prestar nenhum esclarecimento.
O AF Notícias também tentou contato por telefone com o diretor da instituição, Antônio Assunção, mas o celular sempre estava desligado. Tentamos ainda contato com a coordenadora Elildes da Silva, mas não tivemos sucesso.
O espaço continua aberto caso a instituição queira se manifestar.
Credenciamento
Para saber se uma instituição de ensino é credenciada ou não junto ao MEC, os interessados têm duas opções: pela internet, no site do próprio Ministério (http://emec.mec.gov.br/), ou pelo telefone 0800-616161.
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Após a denúncia do Ministério Público Federal, em Araguaína, de que o Instituto Heitor de Lima Cunha (IHELC) estaria ofertando cursos de graduação e pós-graduação sem autorização do Ministério da Educação, alunos e ex-alunos da instituição entraram em contato com o Portal AF Notícias para denunciar outras irregularidades.
De acordo com informações, só em Araguaína, mais de 300 alunos já devem ter passado pela instituição nos cursos de graduação, pós e complementação em pedagogia.
Curso de pedagogia não autorizado
Conforme documento obtido com exclusividade pela reportagem, a Faculdade de Ciências Humanas de Vitória (FAVIX), Espírito Santo, que certificou maior parte dos alunos que formaram em Pedagogia pelo IHELC, não possui autorização para ofertar o curso. Apesar de ser credenciada junto ao MEC, a instituição só está autorizada a ministrar cursos de Administração, Ciências Contábeis e Normal Superior.
Além disso, a FAVIX está entre as instituições que já foram recomendadas pelo MPF a suspenderem as atividades irregulares no Pará ou contra as quais o MPF já entrou com ações judiciais para pedir a suspensão dos cursos e propaganda ilegais.
Demora na entrega dos certificados
Conforme relatado por alunos, que não quiseram ser identificados, muitos deles terminou o curso há mais de três anos e até o presente momento não recebeu o diploma. Alguns ingressaram inclusive com ações na justiça para conseguir os documentos que comprovem a conclusão do curso. “Estamos muito preocupados, pois como fica quem já terminou o curso e ainda não recebeu o diploma?”, questionou o estudante.
Ação do MPF
Segundo o Ministério Público Federal, a Ação Judicial requer a paralisação imediata da divulgação de todo e qualquer anúncio publicitário oferecendo cursos de graduação e pós-graduação, assim como a divulgação de que a instituição seja de ensino superior e ofereça cursos reconhecidos pelo MEC. Também é pedida a suspensão das matrículas nos cursos livres e que seja desconsiderada a pessoa jurídica do IHELC, cabendo a responsabilidade dos atos irregulares praticados aos sócios Antônio de Assunção Moura e Edinete Assunção Moura.
Responsáveis pela instituição
De acordo com alunos, uma mulher identificada como Rose Araújo seria a responsável pelo IHELC em Araguaína. No entanto, ao Portal AF Notícias ela negou que ainda tenha vínculo com a instituição e disse que não poderia prestar nenhum esclarecimento.
O AF Notícias também tentou contato por telefone com o diretor da instituição, Antônio Assunção, mas o celular sempre estava desligado. Tentamos ainda contato com a coordenadora Elildes da Silva, mas não tivemos sucesso.
O espaço continua aberto caso a instituição queira se manifestar.
Credenciamento
Para saber se uma instituição de ensino é credenciada ou não junto ao MEC, os interessados têm duas opções: pela internet, no site do próprio Ministério (http://emec.mec.gov.br/), ou pelo telefone 0800-616161.
Amigo Aurismar, eu sempre soube que onde há fumaça existe fogo, aquelas denuncias que você postou sobre a senhora Dulce responsável pela instituição em Marabá e a mesma defendeu-se enganando nossas amigas que ainda estão acreditando em finalizar seus cursos e serem diplomadas será que irá ter validade esses Diplomas e Certificados?. Não me surpreendeu em nada pois, um amigo próximo que é coordenador em uma cidade tbm aqui próxima já tinha me falado sobre esse caso, ele me alertou. Segundo essa pessoa a Coordenadora esta indo esses dias a Capital (Belém), para articular sua próxima jogada de enganação, a situação que encontra-se será dificil ela continuar a enganar todos o tempo todo.
ResponderExcluirConcordo com você Professora Kátia, essa situação jáfugiu ao controle faz muito tempo.
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